quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sagitário - Quiron



Nasce Quiron, filho de Saturno (Cronos) e a sobrinha oceânida Fílira. Como Réia teria surpreendido o esposo no momento da união com a sobrinha, ele se transforma em cavalo e leva a sobrinha consigo. Fílira da a luz ao centauro e pediu aos deuses que a metamorfoseassem, sendo mudada em tília ( árvore). O que faz com que se creia que ela criou o papel e como fazer o papiro.
Papiro Rhind (parte)



Quiron irá crescer nas montanhas e florestas, caçando com Diana (Ártemis), adquiriu o conhecimento da Botânica e da Astronomia. Aprendeu sobre as qualidades das plantas medicinais e ensinou a Medicina e a Cirurgia aos heróis. Na sua gruta no Monte Pélion, na Tessália, Quíron formou a escola de toda a Grécia heróica. Dentre os seus discípulos Esculápio, Nestor, Anfiarau, Peleu, Telâmon, Meléagro, Teseu, Hipólito, Ulisses, Diomedes, Castor e Pólux, Jason, Fênix e outros, como Aquiles e Hércules.



O seu talento pela Música era tamanho que tocando a sua lira, curava as moléstias e o conhecimento dos corpos celestes desviando ou prevenindo as influências negativas.


A sua existência foi longa e robusta, tendo seus netos participado da expedição dos argonautas. Quando Hércules guerreou contra os centauros, atingiu Quíron com a flexa envenenada pelo sangue da hidra de Lerna, no joelho. Hércules apesar dos curativos aplicados no amigo, não pode salvá-lo e mesmo sendo imortal, o centauro sentia a dor do ferimento. Seria portanto uma imortalidade de dor.

Pediu que Zeus (Júpiter) terminasse com o seu sofrimento. Este lhe retira a imortalidade e a dor, ou o transforma em mortal sem dor, destinando-lhe o zoodíaco após a morte.

Outros contam que Hércules na tentativa de capturar o javali do monte Erimanto, como uma tarefa dos Doze Trabalhos de Hércules, atingiu Quíron no joelho ou coxa, com uma flecha envenenada. A sua imortalidade e o sofrimento que a dor causava  pediu pelo direito de morte a Zeus (Júpiter), que concedeu tirando a vida de Prometeu que foi entregue a Hades (Plutão) para ter o fígado devorado todos os dias por um abutre.