quinta-feira, 22 de março de 2012

Sumérios

quarta-feira, 21 de março de 2012

Peixes - Indo além das ilusões



O pisciano costuma ter o nascimento difícil, como se não quisesse nascer ou com alguma doença grave. Inicia-se o périplo do sofrimento. O que compõe o sofrimento? Quem sofre e quem faz sofrer, bem como o sofrimento. O tema do padrão vítima-redentor é recorrente na vida dos piscianos, mesmo que seja porque sua mãe foi percebida na infância como uma eterna sofredora, mártir da família, eternamente preocupada com tudo, o pisciano absorveu  essas atitudes, tal sua ligação com a figura materna. O padrão completo é sempre estar envolvido em jogos de vítima-salvador, quer o pisciano esteja atualizando este ou aquele pólo da relação em cada momento de sua vida. Essas pessoas sofrem demasiadamente na vida. Se a identificação com o pólo redentor, escolhem como companheiros de relação (para quaisquer fins) indivíduos frustrados pela vida, feridos pelas circunstâncias, doentes crônicos e de uma ou outra forma incapazes de se socorrer, pessoas que estejam à espera de redenção, mas de quem as mantenha, na verdade, na posição de vítima.



 Sendo o pólo de mártir, estarão em busca de quem as faça de modo físico, emocional ou espiritual, única forma de atualizar o padrão duplo vítima-redentor. De qualquer forma, o pisciano escolhe inconscientemente o pólo que a mãe melhor o ensinou, afinal a manipulação é outra característica dessas situações. O   cenário propicia o estímulo natural para que o pisciano possa se expressar legitimamente a sua empatia, bem como entregar-se a licenciosidade e libertinagem ou ao uso abusivo de chás,

fumos, bebidas e outros ampliadores de consciência. Essa questão de experimentar a ruptura com a realidade e proporcionar-se contatos religiosos puros o colocará em confronto entre a realidade e o sonho. Faz pensar o fato de Baco punir os opositores ao seu culto com o desmembramento quando o pisciano busca com o estado alterado de consciência religar-se ou sentir-se uno novamente.Lembremos que o culto de Kali,




previa o envolvimento com danças, bebedeira e orgias sexuais, davam-se também com o desmembramento de animais, dos quais se bebia o sangue e comia a carne como se fossem do deus.  É reincidente na vida do pisciano encontrar um aspecto que esconde uma fera sedenta de sangue e destruição daqueles que não o compreendem. O dilema que advém é viver efetivamente a espiritualidade ou entregar-se a rituais orgiásticos destrutivos? O que está presente na psique profunda do pisciano, só tem como caminho o refúgio na intelectualidade compulsiva. No entanto poderá negar sua emocionalidade e facilidade empática por não saber como lidar de maneira adequada com tais impulsos aparentemente contraditórios, que então se tornam mais autônomos ainda e ameaçam a qualquer momento irromper e lavar a consciência egóica. Mas a redenção das paixões selvagens é a tarefa do filho, o Redentor e as paixões são elas mesmas a Mãe. Para o pisciano, tanto o horror que ele vive interiormente quanto a aspiração por uma vida junto ao deus derivam do mesmo inconsciente coletivo.

 De onde vem a sua incrível sensibilidade artística




pintura
Rideau, Cruchon et Compotier, por Paul Cézanne U$ 60.500.000

 e empática ao estado emocional de outrem. Por isso a necessidade de resolver o equilíbrio entre os seus fortes sentimentos pessoais e a necessidade de participar ativamente dos sentimentos do grupo ou do coletivo. Se o corpo sufoca o espírito ao se sobrepor-se, o espírito desmembrará o corpo que se opõe.

Peixes - Dionísio

Titãs


O origem de Dionísio requer um conhecimento específico. Conta-se que ele é filho de Zeus (Júpiter) e Perséfone ou Prosérpina e que seria o filho preferido. Então Dionísio foi raptado, cozido e comido pelos titãs, sob mando de Hera. Ao saber disso o pai fulminou os algozes e entregou a criança a Sêmele que engoliu a criança e a partir deste ponto segue a história como abaixo.




Dionísio e Eros



Dionísio para os gregos e Baco para os romanos, tinha como pais, Júpiter e Sêmele, princesa tebana, filha de Cadmo. Com o objetivo de eliminar Sêmele e seu filho, a deusa Juno, fazendo-se passar por ama daquela, sugeriu que ela pedisse a Júpiter que aparecesse em toda sua plenitude. Apesar da resistência de Júpiter, esse atendeu o pedido da amada. Isso fez com que tudo queimasse. No entanto, Júpiter retirou o menino com a ajuda de Vulcano e deu a criança a Mácris, filha de Aristéia que entregou a criança a Júpiter que a colocou em sua coxa até o nascimento.






Segundo outros: que as ninfas haviam retirado Dionísio das cinzas encarregando-se de educá-lo. Ele se criou longe do Olimpo e dos olhos malévolos de Juno, nos campos de Nisa, cidade da Arábia-Feliz, ou das Índias.

 Durante a primeira infância Júpiter ordenou que Ino fosse auxiliada pelas Híades, as Horas e as Ninfas, até que chegasse a hora de ser confiado as Musas e Sileno. Quando cresceu, portando tirsos e tambores, conquistou as Índias com um grupo de homens e mulheres.

No Egito, ensinou a Agricultura, a arte de extrair o mel, plantou a vinha e foi adorado como deus do vinho.

Aqueles que se opunham ao estabelecimento do seu culto ele cortava em postas ou transformava em morcego. Ele triunfou sobre todos os inimigos e de todos os perigos. Juno o perseguia implacavelmente. Fê-lo enlouquecer fazendo com que saísse pelo mundo sem rumo.

 Chegou ao Egito e foi acolhido por Proteu, rei do Egito. Foi a Frígia, onde foi iniciado nos mistérios de Cibele. Transformou-se em leão para lutar na Guerra dos Gigantes. Foi a Ilha de Naxos, onde desposou Ariadne, que fora abandonada por Teseu, dando-lhe uma coroa de ouro, obra prima de Vulcano.

 Dionísio teria criado a primeira escola de música e em sua honra foram feitas representações teatrais. Teve como perceptor o marido de sua ama-de-leite, Sileno, que apesar de ser representado como ébrio, quando não estava, ensinava o seu discípulo sobre Filosofia. Nos cortejos via-se Baco a frente, seguido de Sileno e as bacantes, ninfas, sátiros, pastores, pastoras e Pã.

Todos portavam tirsos ornados de folhagens, troncos de videira, coroa de hera, taças e cachos de uva. As bacantes ou mênades inicialmente eram as ninfas ou as mulheres que Baco tinha levado consigo para a conquista da Índia. Mais tarde esta designação ficou a cargo daquelas que celebravam as orgias ou festas de Baco.







Este é representado com cornos, símbolo de força e poder, coroado com ramos de videira, hera ou figueira, com a aparência jovem e festiva. Na mão segura um cacho de uvas ou um chifre em forma de taça. Com a outra mão segura um tirso cercado de folhagens e de fitas. Possui olhos negros e cabelos longos dourados. Não possui barba, portanto sempre moço, assim como Apolo. Cobre-lhe o corpo um manto púrpura. Sentado em um tonel, ou no carro puxado por tigres ou panteras, centauros que tocam lira ou flauta.

Pode também ser representado com cabeça de touro; nas medalhas, pintam-lhe de pé, barbado, com túnica triunfal que desce até os pés. Imolavam-lhe a pega, o bode, a lebre, a fênix, a pantera e entre as plantas, a vinha, a hera, o carvalho e o pinheiro. Na Arcádia tinha um templo, onde as donzelas eram cruelmente flageladas. As vezes é chamado de Liber (Livre), porque o deus do vinho liberta o espírito de qualquer cuidado, e em outras de Evã, porque as suas sacerdotisas, durante os festejos, corriam de todos os lados gritando: Evoé, Baco, termo derivado de uma palavra grega que significa gritar, alusão aos gritos das bacantes e dos grandes bebedores. Tem ainda outros sobrenomes provenientes do seu pais de origem ou dos efeitos da embriagues; Niseu de Nisa; Lieu, que afugenta a mágoa, Bromio, barulhento, etc. Originalmente os festejos eram realizados por mulheres, nos bosques, nas montanhas, entre os rochedos. Em Atenas, as festas celebravam-se oficialmente com mais pompa do que em todo território da Grécia.

Presididas pelo primeiro arconte, com procissões em que se conduziam tirsos, vasos cheios de vinho, coroas de pâmpano e os mais importantes atributos de Baco. As canéforas, eram moças que levavam na cabeça, cestas douradas, cheias de frutos, de onde escapavam serpentes domesticadas que aterrorizavam os espectadores.

Participavam também, homens disfarçados em Sileno, Pã e sátiros, fazendo mil gestos bizarros, simulando a loucura da embriaguez. Distinguiam-se as Grandes e as Pequenas Dionisíacas: aquelas se celebravam em fevereiro, estas no outono. Por ocasião dessas festas, não só se instituíram corridas, lutas, divertimentos, como também concursos de poesia e de representações dramáticas.

 Em Roma se celebravam em honra de Baco ou Líber as festas chamadas Liberais. Nestas solenidades muito licenciosas, as damas romanas não coravam de receber propostas indecentes e de coroar as menos honestas representações do deus. No ano 558 da fundação da cidade, o senado promulgou um decreto para remediar esse abuso, remédio ineficaz, porém, visto que os costumes eram mais fortes que as leis.

 As libações para Baco e Mercúrio eram de vinho e água, diferentemente aos outros deuses que eram vinho puro. Só muito tarde o culto de Baco ou Dionísio foi introduzido na religião grega; pelo menos é muito posterior ao dos grandes deuses propriamente ditos; teria sido levado à Grécia da Alta Ásia ou talvez do Egito. De Ariadne teve filhos como Cerano, Toante, Enópion, Taurópolis e outros.

Peixes - Netuno



Filho de Saturno e de Réia, irmão de Júpiter e de Plutão, também era chamado Poseidon. Foi um daqueles deuses que Réia escondeu de Saturno para não ser devorado pelo pai. Fazendo-o acreditar ter dado à luz a um potro que lhe deu para devorar. Com os irmãos partilhou o Universo, cabendo-lhe o mar, as ilhas e todas as ribeiras.   continue lendo

Peixes - Tétis

Tétis, filha do

Céu e da

Terra, casou-se com o

Oceano,



 seu irmão, e foi mãe de tres mil ninfas chamadas oceânidas. Teria ainda como filhos , não somente os rios e as fontes, mas também Proteu, Etra, mãe de Atlas, Persa, mãe de Circeu, etc. 

Júpiter tendo sido amarrado pelos outros deuses, Tétis o colocou em liberdade, com auxílio do gigante Egéon. Chamava-se Tétis, que significa ama, nutriz, sem dúvida porque é a deusa da água, matéria-prima presente em todos os corpos. O seu carro é formado por uma maravilhosa concha de brancura de marfim nacarado.



Ao percorrer o seu  império, o seu carro é puxado por cavalos-marinhos mais brancos do que a neve, parecendo voar pela superfície das águas. Ao redor dela, os delfins, brincando, saltam no mar. Tétis é acompanhada por tritões, que tocam trombeta com as suas conchas recurvas, e pelas Oceânidas coroadas de flores, cuja cabeleira esvoaça pelas espáduas, ao capricho dos ventos.

A Tétis, deusa do mar, esposa do Oceano, não deve ser confundida com Tétis, filha de Nereu e mãe de Aquiles.

terça-feira, 20 de março de 2012

Aquário - Ganimedes




Ganimedes substituiu Hebe nas suas funções, era filho de Tros, rei da Dardânia, que desde o seu reinado tomou o nome de Tróia. Essa jovem príncipe era de tão maravilhosa beleza, que Júpiter (Zeus), quis faze-lo seu copeiro. Em um dia de caça em que  Ganimedes caçava no Monte Ida, na Frígia, o deus se metamorfoseou em águia,  e arrebatou-o ao Olimpo. Esta fábula estaria fundada no fato histórico em que Tros enviou à Lídia seu filho Ganimedes, para oferecer um sacrifício a Júpiter que foi raptado e retido por Tântalo, rei desse país. Provocando longa guerra, que terminou com a primeira ruína de Tróia.

Aquário - Prometeu



O culto do fogo, entre todos os povos da antiguidade, seguiu imediatamente ao que se tributou ao Sol e a Júpiter, isto é, ao astro cujos raios benéficos aquecem e iluminam o mundo, e ao raio que rasga a nuvem, açoita a Terra, consome a natureza viva e espalha ao longe a consternação e o terror. Evidentemente, os primeiros homens, cujos olhares se dirigiam com medo e admiração para os fogos celestes, não tardaram também em reparar com espanto nos fogos da Terra. continue lendo

Aquário - O Senhor da Luz

O Aquariano experimentará o aspecto de conflito entre Zeus e Cronos ou o quanto de liberdade deve ser proporcionada, bem como o gosto pela estética. O ser humano experimenta ciclicamente a tentativa da consciência de ampliar-se e ao mesmo tempo a necessidade de limitar-se para manter a integridade. Como resultado experimenta a frustração das duas situações.

Há no aquariano a necessidade de compartilhar, como se fosse intrínseco a sua existência esclarecer publicamente ou divulgar algo. No entanto precisará confrontar se isso é uma expressão ética.

Se não for, irá se auto-recriminar, gerando uma cadeia interminável.

Como Prometeu que foi condenado a ser bicado em seu fígado durante o dia e ao anoitecer  regenerar-se, para voltar a ser dilacerado no dia seguinte, o aquariano ficará incapacitado de acionar a sua vontade a ponto de colocar em pratica os seus projetos, mesmo tendo essa criatividade conceitual, altruísmo inato e tantos planos. Estamos diante das questões onde o consciente auxilia o inconsciente a se desenvolver pois do que vale o conceito sem a prática? São esses elementos de uma corrente que se completam entre criador e criatura. Como sanear as necessidades pessoais e as do grupo sem que haja um profundo questionamento de quando esta ou não sendo egoísta e do que deve ou precisa fazer?









A criança de aquário vivenciará na família o pai que vive na sua própria mente, entregue a interesses incomuns em questões

políticas,

religiosas ou

filosóficas. Portanto essa criança será compelida a crescer para obter a provação paterna, pois ela sente como se houvesse uma diferença entre ela e os outros, fazendo com que ela desenvolva uma sensação de não se sentir parte ou a busca por algum lugar onde ela possa se sentir membro. Normalmente isso é acompanhado de isolamento e dificuldade em lidar com as emoções. Isso alimentará a necessidade de procurar os grupos

 em que possa interagir, ser parte, e também continuar a expansão da criatividade conceitual em que sente um prazer pessoal  questionando a realidade. Com tal ambiente impessoal, a privilégio das idéias, do intelecto e das palavras e nenhuma reação emocional ocasionará no futuro a dificuldade nos relacionamentos íntimos com o sexo oposto. Isso provoca na mulher a dificuldade em conviver com a própria feminilidade e se homem em aceitar o que vem de uma mulher. Com a prevalência do masculino e a redução do poder feminino, portanto a perda do aspecto emocional, instintivo é a consequência natural.  Isso pode ser notado pelo aquariano pelo gosto em preferir as questões masculinas, idéiais e presença.

No mito, Prometeu se envolve somente com Palas Atena, deusa pouco amiga de Hera, virgem e nascendo da cabeça do pai, totalmente armada.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Capricórnio e o 11 Trabalho de Hércules

Hércules estava embuido de buscar

o cão Cérbero no Reino de Hades.

Ajudado por Hermes (Mercúrio) e

Palas Atena e após ter-se preparado nos mistérios de Elêusis, para garantir na viagem pelos infernos. Cérbero era dotado de tres cabeças e que impedia que os vivos entrassem e os mortos saíssem do inferno. Hércules ao descer ao inferno solta alguns prisioneiros, como Teseu. Hades condiciona a saída de Cérbero do seu domínio se Hércules o dominasse somente com o uso de sua força e coragem e portando a pele do Leão de Neméia.

O cão foi sufocado e levado para o palácio de Euristeu. No entanto devolveu-o porque não tinha o que fazer com ele. A tarefa havia sido cumprida. Ele através da sua própria superação havia morrido simbolicamente e regressado do mundo de Hades. O que acontece com o capricorniano freqüentemente, sendo limitado nas suas necessidades a ponto de precisar recriar-se novamente. Superando os próprios limites que ele mesmo coloca para si, se na figura de parceiro restritivo ou nas condições materiais, o fato é que precisará unir as heranças familiares em harmonia dentro de si.

Capricórnio e a riqueza


Naturalmente a cabra é associada a riqueza e a voracidade. Deste aspecto vamos compreender que o capricorniano terá na família a figura paterna muito respeitada, mas não se envolve com a estrutura familiar, fazendo com que o poder esteja concentrado e parece ser todo da figura feminina. Dará ênfase aos aspectos tradicionais, alimentando nele a capacidade de transformar e consolidar bem como a liderança necessária para que assuma algum dia o controle. Aqui ela travará com ele atenção redobrada para que saiba controlar tudo. É fácil compreender outro mito com essas características: Maria, mãe de Jesus. É ela que dará corpo, ao filho que sucede ao pai e que precisará morrer e renascer implementando a nova ordem.

 Essa característica se reincidente na vida do carpicorniano, a necessidade de construção e desconstrução, seguida de progresso. É natural que ele na primeira metade da vida experimente a vida pelo lado festivo e a segunda metade pelo lado do compromisso e realidade material. O capricorniano viverá com as perspectiva do pai e do filho dentro de si. Ele é o ponto de encontro do antigo e do novo.

 Portanto ele será aquele que inciará o filho na arte de viver, lembrando o que aprendeu com o pai exigente. Como isso deve ocorrer inicialmente com ele mesmo, que é quando ele descobre a redenção que acompanha aquelas lições.


Capricórnio - Cabra Amaltéia



A cabra sempre foi símbolo de fertilidade e amadurecimento dos grãos. Cabe lembrar que Júpiter foi deixado pela sua mãe, junto a Cabra Amaltéia e que ele ao brincar com ela quebrou-lhe um dos chifres. Deste brotavam incessantemente todas as riquezas da natureza.


Capricórnio - Cronos

Cronos (Saturno)

 é filho de Urano (o Céu)

e Géia (a Terra). Ele cortará os testículos do pai com uma foice de ouro, atendendo aos pedidos da mãe, porque o seu pai jogava na Terra os seus filhos para evitar que eles pudessem sucedê-lo. Cronos irá liderar a Revolta dos Titãs e será vencedor. Para evitar de ser sucedido por um de seus filhos, engolirá a todos, até que a esposa Réia o enganará lhe dando uma pedra





para engolir no lugar de Júpiter e esse o colocará prisioneiro no Tártaro. Após determinado período, Júpiter (Zeus) enviou-o para a

Ilha dos Bem-Aventurados,


 para reinar sobre os heróis que nunca morriam. Esse reinado trás à Terra a Idade do Ouro. A época de fartura, inexistência de guerra, de escravidão ou propriedade e tudo era em comum. Cronos , chamado pelos romanos como Saturno,

ensinou a paz,

a justiça,

a cultura da terra,

a fraternidade, a liberdade e a delegação de poderes dentro da comunidade.

Em dezembro os romanos festejavam na segunda quinzena de dezembro esse patrimônio, através das Saturnais,





onde havia total liberdade e todas as regras rígidas de moral, convívio social,  escravidão,  convívio sexual,  horários e o trabalho não eram obedecidos. Para cada festejo era escolhido um rei que se suicidava ao final das comemorações, no altar do deus, simbolizando o fim do período sem limites.


Com Urano temos o princípio criativo, com Cronos temos a limitação que estrutura e constrói. Esse aspecto pode se tornar rígido e destruir, o que acabou por ocorrer na deposição deste pelo seu filho Júpiter (Zeus) e depois na sua volta para a Ilha dos Bem-Aventurados, agora tendo como característica principal, a sabedora.




 



domingo, 1 de janeiro de 2012

sábado, 10 de dezembro de 2011

Programa de Rádio


Atualizo os leitores com o endereço do site e os programas gravados.


Clicar aqui: Hamilton Ao Vivo





sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sagitário - Viver pela Liberdade II


Quiron e Pallas



Todavia essa leitura sobre a importância da figura materna e do próprio principio feminino, cria a hipervalorização dos componentes masculinos, desaguando em algum acontecimento externo que produzirá um choque na sua realidade e o forçará a rever a correta valorização e harmonização de sua psiquê.
Quando analisamos o mito de Quíron, surge a sua origem metade homem e metade cavalo, fruto da manobra de seu pai em transformar-se em cavalo porque foi surpreendido pela esposa Réia em ato amoroso com a sobrinha. O resultado desta união nasce Quíron, que viverá em uma gruta no monte Pélion. Ele será ferido no joelho ou coxa por uma flecha envenenada disparada por Hércules.
 Quíron e Aquiles


Esse ferimento não cura e ele viverá com esse sofrimento a princípio eternamente já que é imortal. A questão do ferimento ter sido na parte animal de seu corpo, sugere a excessiva preocupação com ideais e a justiça a despeito do aspecto emocional e sentimental. Na tentativa de suprir essa lacuna emocional, ele acabará tendo conjunto de atividades ligadas a diversão, sua própria e dos outros, sinalizando aquela característica sagitariana conhecida do exagero, ou além do necessário.


 Interessante que esse estado também é aquela condição que os sagitarianos possuem, de como Quíron, expressar a sua sensibilidade artística, bem como o otimismo ilusório e fanatismo ( que permitiram as descobertas do Novo Mundo), ideais e causa nobres, reunidos em uma só aventura, dando vasão aos aspectos animais e humanos ou seja a natureza na busca de ser uno novamente. Deixando de viver a batalha (de onde se percebe a agitação constante do sagitariano)  com os aspectos projetivos femininos aos quais se opõem e também não precisará exilar-se no mundo dos ideais, portanto fora da realidade.

Sagitário Viver pela Liberdade



Para entender o mito sagitariano, partiremos da iniciativa de Réia em substitui-lo por uma pedra para que fosse devorado pelo pai. Natural que o sagitariano tenha certa submissão a figura feminina. Ele terá na figura do pai o centro do seu idealismo e como tal inatingível. Isso redundará na necessidade de ser muito masculino, seguido da decepção de não alcançar a expectativa. Precisará se ligar com o psiquismo feminino, para estabelecer o equilíbrio necessário para se desenvolver. É interessante observar na mitologia, que Zeus (Júpiter) permanece ligado a Hera, apesar das inúmeras aventuras extra-conjugais e ela por sua vez passava a odiar profundamente o fruto do amor de seu esposo com deusas e mortais.


O primeiro fruto do casamento

entre Zeus e Hera será Ares (Marte),



o deus da iniciativa, vontade, impulso e guerra. Será através do casamento que ele se vinculará com o feminino, mesmo que ele tente escapar desse vínculo indissolúvel, através das incontáveis amantes, enquanto Hera respondia com brigas, punições e vinganças. No entanto ela o aceitará após cada situação desafiadora, até mesmo para poder voltar a puni-lo. O comportamento sagitariano  de procurar liberdade a todo o custo pode contribuir para ele desenvolver a atitude de separar-se mesmo que procure o casamento para se fundir ao feminino. O sagitariano procura esse tipo de relação para poder ficar vivo ou livre.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sagitário - Quiron



Nasce Quiron, filho de Saturno (Cronos) e a sobrinha oceânida Fílira. Como Réia teria surpreendido o esposo no momento da união com a sobrinha, ele se transforma em cavalo e leva a sobrinha consigo. Fílira da a luz ao centauro e pediu aos deuses que a metamorfoseassem, sendo mudada em tília ( árvore). O que faz com que se creia que ela criou o papel e como fazer o papiro.
Papiro Rhind (parte)



Quiron irá crescer nas montanhas e florestas, caçando com Diana (Ártemis), adquiriu o conhecimento da Botânica e da Astronomia. Aprendeu sobre as qualidades das plantas medicinais e ensinou a Medicina e a Cirurgia aos heróis. Na sua gruta no Monte Pélion, na Tessália, Quíron formou a escola de toda a Grécia heróica. Dentre os seus discípulos Esculápio, Nestor, Anfiarau, Peleu, Telâmon, Meléagro, Teseu, Hipólito, Ulisses, Diomedes, Castor e Pólux, Jason, Fênix e outros, como Aquiles e Hércules.



O seu talento pela Música era tamanho que tocando a sua lira, curava as moléstias e o conhecimento dos corpos celestes desviando ou prevenindo as influências negativas.


A sua existência foi longa e robusta, tendo seus netos participado da expedição dos argonautas. Quando Hércules guerreou contra os centauros, atingiu Quíron com a flexa envenenada pelo sangue da hidra de Lerna, no joelho. Hércules apesar dos curativos aplicados no amigo, não pode salvá-lo e mesmo sendo imortal, o centauro sentia a dor do ferimento. Seria portanto uma imortalidade de dor.

Pediu que Zeus (Júpiter) terminasse com o seu sofrimento. Este lhe retira a imortalidade e a dor, ou o transforma em mortal sem dor, destinando-lhe o zoodíaco após a morte.

Outros contam que Hércules na tentativa de capturar o javali do monte Erimanto, como uma tarefa dos Doze Trabalhos de Hércules, atingiu Quíron no joelho ou coxa, com uma flecha envenenada. A sua imortalidade e o sofrimento que a dor causava  pediu pelo direito de morte a Zeus (Júpiter), que concedeu tirando a vida de Prometeu que foi entregue a Hades (Plutão) para ter o fígado devorado todos os dias por um abutre.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sagitário - O Centauro II



Depois de crescido, Zeus foi aconselhado por Métis, a dar ao pai uma droga que o fez vomitar os irmãos: Hades (Plutão), Posêidon (Netuno), Hera (Juno), Deméter (Ceres) e Héstia (Vesta). Junto com os irmãos combate o pai por 10 anos. Dividirá o reino com os dois irmãos Hades e Posêidon. Teria sido através do sorteio que a divisão se deu. Para Posêidon coube os mares, à Hades o subterrâneo e o céu bem como a superfície terrestre a Zeus. Este casará com Hera que gerará Ares (Marte), Hebe, Ilítia e Hefaístos (Hefesto). Tambem teve filhos com outras deusas e mortais, inclusive na forma de animais.


Sagitário - O Centauro



Era uma vez Urano (o Céu) e Géia ( a Terra) que começaram a criar deuses, gigantes, bem, mal, virtudes e vícios. Urano teve quarenta e cinco filhos de várias mulheres, sendo que dezoito eram de Titéia. Dos dezoito, os  principais eram Titã, Saturno e Oceano. Estes revoltaram-se contra o pai (Urano) e Saturno armado de uma foice de ouro, dado pela mãe (Géia), castra o pai. Desta extirpação nascerá Afrodite que é o resultado dos órgãos sexuais de Urano jogados no mar. Urano morre em função da mutilação física ou emocional. Para que chegássemos a esta situação temos Urano aprisionando os filhos no abismo, sem deixa-los ver o dia. Assim como o pai Urano, o filho Saturno também será excelente déspota e muito cruel. A idéia de ser deposto também ocorrerá para Saturno, como ocorreu para Urano.


No entanto Saturno comerá todos os seus filhos, que teve com Réia (sua esposa e irmã) até que Zeus (Júpiter) nasceu. Ela envolverá uma pedra em panos e dará ao marido para devorar como se fosse o filho recém nascido. Réia havia fugido para a ilha de Creta, onde dera à luz no monte Ida e deixará a criança aos cuidados da cabra Amaltéia.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Os Senhores do Ar

Clique no link:  Os Gênios do Ar

E depois no botão Play.

O que são?

São milhares de Estorninhos (pássaros) que escapam do inverno Russo e Escandinavo e se reúnem para voar.

Vejam: Murmuration 

domingo, 30 de outubro de 2011

ESCORPIÃO - O quanto se pode VI








Mas esse é antecipado pela aprendizagem que se dará a partir dos próprios recursos onde vivenciará o egoísmo, o cinismo, a cobiça, a luxúria, etc. Tudo isso para encontrar-se pelo amor. Essa vivência é de risco o que confere à execução prazer a mais. No entanto isso não poderá ser vivido todo o tempo, sendo natural que escolha e supervalorize um dos pólos, abandonando o outro. Como abandono gera repressão, ciclicamente viverá episódios em que serão colhidos por situações em que estarão profundamente apaixonados, o que fica praticamente impossível resistir. Resistir também gera prazer. Mas em um determinado momento precisarão unir esses sentimentos harmonicamente.



ESCORPIÃO - O quanto se pode V






Qual seria essa perfeição que a vida tenta imitar com expectativas materiais e pintada com cores que apelam as sensações?





Em um mundo guiado pela paixão e raiva? Possivelmente a inteligência e a coragem poderão ajudar aquele que se aventurar a Herói. Ao conseguir superar esses obstáculos poderá conseguir o que quer, mas precisará estar consciente que o orgulho será o novo obstáculo. Utilizar os poderes com sabedoria e não ser usado pelos poderes fará a diferença. Fausto, que vende a alma pelo amor de quem não o ama nos expõe tal aspecto. A atitude cínica é outra marca do escorpiano, pois muitas vezes o otimismo é uma forma de disfarça-lo.




Veremos também a escolha por situações de risco.Na tentativa de que a vida vale a pena em função daquele momento extraordinário, o gozo ou a raiva, de onde se compreende o quanto alguém pode ser possessivo e dominador. Possivelmente essa será uma das barreiras para a busca do afeto. A origem do gozo e da raiva é único, o impulso da vida que se traduz na forte sexualidade característica deste signo. Se esse poder for usado para resgatar a natureza divina, acessara o lado feminino, amará a quem se relacionar, integrará a sua sombra.