sábado, 17 de setembro de 2011

Libra - Vivendo a Própria Sombra IV



Zeus repara a situação e oferta a Tirésias o dom da visão interior. Possivelmente isso explica por que os homens librianos pensam como mulher e as mulheres pensam como os homens. Como isso ocorre? O homem aprecia muito os adornos, valoriza o afeto e a beleza, enquanto a mulher libriana mantem os pés no chão com o pensamento claro, objetivo, determinado, construtivo. O mito de Tirésias sugere que a ambivalência libriana ultrapassa sua perspectiva da vivência de apego aos pais na infância. Evoca a experiência dele contatar o princípio feminino, mesmo que sob pena da morte do princípio masculino e a vivência desta situação e voltando após a situação de contatar o principio masculino novamente. Com isso ele não seria mais o principio original masculino, mas mais que isso, seria os dois. Essa vivência dos opostos, a visão interior e a harmonização deles o habilita a entrar em contato com as respostas para as suas angústias. Descobre que a harmonia esta dentro e não fora, o que fará com que ele escolha melhor afetivamente. 

  


Libra - Vivendo a Própria Sombra III





Precisará encontrar o apoio necessário para enfrentar esse dilema que tende a drenar toda a sua energia reforçando a sua posição de aparente neutralidade e profunda frustração. Como descobrir o seu valor pessoal? Vamos nos valer do mito de Tirésias. Este ao atingir a idade de iniciação sobe ao monte Citéron e viu duas serpentes cruzando que o atacaram. Matou a fêmea após te-las separado. Imediatamente foi transformado em mulher e assim ficando por 7 anos. Sobe ao monte novamente, após esse período, quando se defronta com a mesma cena. Mata o macho e volta a ser homem. Conhecedor da vida interior dos dois sexos, foi chamado por Zeus e Hera para decidir sobre qual do dois sexos tem mais prazer no amor.
Tirésias expertamente disse que nove decimos cabia a mulher, o que daria a Hera a vitória, mas a deusa entendeu a manobra libriana e o cegou como vigança, pois o um décimo dados aos homens seria o que determinaria a satisfação dos outros nove décimos.


Libra - Vivendo a Própria Sombra II



Estes mantém a aparência de casal por causa da criança, ou por sua própria aparência social. O fato é que a criança libriana é exposta desde sempre a apegar-se  demais a ambos os pais sob pena de perder um ou os dois. A criança acreditará que foi responsabilidade dela a separação ou de mante-los juntos. Nunca descobrirá se podia fazer algo ou nada e essa dúvida sempre existirá. Desenvolverá o sentido para lapidar (eles gostam muito deste termo) a diplomacia, com a intenção de sobreviver a essa insanidade emocional e desarmonia de sentimentos. O reflexo externo será a excessiva preocupação com a necessidade de ser aceita socialmente e ao mesmo tempo a grande raiva com os pais . Nenhum ser deveria ser exposto a isso, mas como será inevitável, essa criança crescerá e travará com a sua Sombra o jogo de equilibrar-se entre bloquear qualquer relacionamento pleno e manter-se preocupado com os outros.


Libra - Vivendo a Própria Sombra I

Palas Atena

O aspecto libriano revelado na história de Palas Atena quando opta pelo amor e a contradição de escolher pelo difícil e confuso o que pode conduzir a triângulos amorosos, colocando-o em situações de dilema e insegurança. As hesitações e as tentativas de acerto por tentativa e erro serão a indicação do imenso medo em fazer as escolhas erradas e respectivas consequências. Revela também que nutre o desejo em ter tudo, sem abrir mão de nada, pois escolha pressupõem perda? Propenso nitidamente a hesitar diante de duas ou mais alternativas, sinaliza o padrão do signo, mesmo que isso signifique incômodo e desarmonia. A tentativa de convivência pacífica entre os opostos, faz com que a sua vida se divida dolorosamente até que o processo de individuação produza a efetiva valoração afetiva. Esse aspecto vai encontrar o libriano em uma família próxima a separação dos pais. 



Libra II




Páris, era  filho mais novo de Príamo, rei de Tróia e da rainha Hécuba. Esta havia sonhado com a tocha que incendiaria Tróia, e o oráculo previa que se filho seria a ruína da cidade. Seu pai mandou matá-lo, mas a mãe entregou-o a pastores que o criariam no monte Ida até a idade em que voltando a Tróia, venceu o torneio e foi reconhecido por sua irmã Cassandra e aceito de novo por Príamo. Nascido com o dom da diplomacia e da elegância, foi escolhido por Zeus (mui amigo) para decidir uma disputa entre tres deusas: Afrodite, Palas Atena e Hera. Qual seria a Mais Bela do Olimpo. Páris deveria decidir qual a mais bela e entregar à vencedora uma Maçã de Ouro. Este quis se negar a servir de juiz em páreo divino, sugerindo repartir o prêmio entre as tres, mas Hermes, seguindo orientação de Zeus o convenceu a fazê-lo. Cada deusa a seu turno vai expor os seus predicados. Hera prometeu-lhe o império da Ásia, Palas Atena ofereceu-lhe sabedoria e vitória em todos os combates de que participasse e Afrodite assegurou-lhe o amor da mulher mais bela do mundo, a imortal Helena, a irmã gêmea de Pólux, esposo de Menelau, rei de Esparta, e pivô da Guerra de Tróia. Páris não se deixou seduzir pelo poder e riqueza da promessa de Hera, nem a sabedoria de Palas Atena. Mas a oferta de Afrodite o seduziu e assegurou a sua vitória. Páris revelará neste episódio o aspecto familiar aos librianos, no que se refere a necessidade de julgar entre valores pessoais e a escolha ética.








Libra I



Palas Atena, nasceu da cabeça de Zeus, quando esse tomado de violenta dor de cabeça pediu a Hefaístos que lhe abrisse a cabeça com o martelo de forjaria.




 Palas Atena ou Minerva

Libra



Maat é um deus egípcio que pesava a alma dos mortos para julga-las. A alma do morto era levada para o reino de Osíris por Anúbis. O deus da verdade colocaria a confissão dos pecados do morto em um prato da balança enquanto, ele o próprio deus se colocaria no outro prato. Se a confissão fosse verdadeira, os pratos ficariam equilibrados. Se não, a verdade pesaria mais e a alma seria destruída.