segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Netuno I

Enxergar está diretamente ligado a Netuno. Por exemplo na foto acima, há quem veja nas ondas que quebram no rochedo a figura dele. O que voce acha?

Netuno

Filho de Saturno e de Réia, irmão de Júpiter e de Plutão, tambem era chamado Poseidon. Foi um daqueles deuses que Réia escondeu de Saturno para não ser devorado pelo pai. Fazendo-o acreditar ter dado à luz a um potro que lhe deu para devorar. Com os irmãos partilhou o Universo, cabendo-lhe o mar, as ilhas e todas as ribeiras.
Na disputa de Júpiter e os titãs, serviu o irmão com fidelidade, encarcerando-os no Inferno, impedindo de tentarem novas empresas.
Governa seu império com calma imperturbável. Habita o fundo do mar, mas sabe tudo quanto se passa na superfície. Quanto os ventos espalham as vagas sobre as praias, produzindo naufrágios, ele aparece e com a sua nobre serenidade faz as águas reentrarem no seu leito, abre canais através dos baixios, levanta com o tridente os navios presos nos rochedos, ou encalhados nos bancos de areia, em uma palavra, restabelece toda a desordem das tempestades.
Casou-se com Anfitrite, filha de Dóris e de Nereu. Ela se recusou inicialmente a desposá-lo, escondendo-se às suas perseguições. O delfim, encarregado dos interesses de Netuno a encontrou ao pé do Monte Atlas, e persuadiu de que devia aceitar o pedido do deus, tendo sido colocado entre os astros como recompensa. Tiveram um filho chamado Tristão, e muitas ninfas marinhas; diz-se também que foi a mãe dos Ciclopes.
Quando se apaixonava por uma divindade ou por uma simples mortal, recorria a varias formas, assim como o mar que tem qualidades próprias como o ruído, profundidade e força, utilizava a metamorfose, mas mantinha àquelas características. Essas metamorfoses são clássicas, como àquela em touro, quando tem amores com a filha de Eolo; sob a forma do Rio Enipeu, para fazer de Ifiomédia, mãe de Ifialto e de Oto; outra em forma de carneiro, para ter Bisáltide; cavalo, para envolver-se com Ceres; como um grande pássaro nos amores com Medusa e um delfim quando se apaixonou por Melanto.
A posse da Ática produziu a famosa discórdia com Minerva. Com Juno, por causa de Micenas e com Sol por causa de Corinto, outras duas grandes desavenças.
Netuno vai alojar Latona, para que esta desse à luz Apolo e Diana na Ilha de Delos, lugar inacessível a Juno, mulher ciumenta de Júpiter.
Dos deuses gregos era um dos mais venerados, inclusive na Itália, possuindo grande número de templos, junto ao mar. Os festejos solenes como o Istmo de Corinto e os do Circo de Roma eram-lhe especialmente consagrados sob o nome de Hípio. Tinha todo o mês de fevereiro consagrado a si, inclusive as Saturnais que eram no mês de Julho. Este deus tinha sob a sua proteção os cavalos e os navegantes. Dentro dos sacrifícios habituais eram lhe oferecido o fel da vítima, porque representava as águas do mar.
Era representado com um tridente na mão esquerda, nu, barbas longas, sentado ou em pé sobre ondas. Em algumas vezes tinha o carro puxados por dois ou quatro cavalos, comuns ou marinhos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O Oceano


Filho de Urano ou do Céu, e de Gaia, a Terra, é o pai de todos os seres. A primeira visão que se tinha do Oceano é de um imenso rio a envolver o nosso mundo. Segundo Homero os deuses se originaram do Oceano e de Tétis. Os deuses freqüentemente iam a Etiópia para visitar Oceano e participar das festas e sacrifícios. Réia confiou o seu filho Juno aos cuidados de Oceano e Tétis, para livrá-la de Saturno.
Representam Oceano sob a forma de um velho, sentado sobre as ondas, com uma lança na mão e um monstro ao seu lado. Sendo tão antigo como o mundo. Segurando um baú ele despeja água, símbolo do mar, dos rios e das fontes.
Nos sacrifícios ofereciam-lhe grandes vítimas e antes das expedições difíceis, faziam-lhe libações. Diziam que os homens e os deuses o veneravam. Habilmente descrita nas Geórgias de Virgílio, a cerimônia em que a ninfa Cirene, no palácio do Peneu, na fonte desse rio, oferece um sacrifício ao Oceano; por três vezes seguidas, deita o vinho sobre o fogo do altar e três vezes a chama ressalta até a abóboda do palácio, presságio tranqüilizador para a ninfa e sei filho Aristeu.





sábado, 21 de novembro de 2009

Fortuna, quem quer?


Olhando aquele que tem um rendimento melhor que o seu, qual a característica que você acredita que ele tem?

Fortuna! Sempre tem algo que queremos para nós.

Qual a sutileza que voce gostaria de saber sobre a sua personalidade e que possibilitasse às pessoas compreende-lo melhor?

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Qual a sua fortuna? O mapa astrológico, indica?






A parte assinalada em verde no mapa e apontada pela flecha, refere-se a primeira casa astrológica.


Esta indica as características principais da personalidade do indivíduo.


Se pudesse saber algo a mais sobre voce que o tornasse mais satisfeito, o que faria?

2012

Com a apresentação do filme, podemos entender que estamos vivos por sorte.
Mas como saber qual a nossa sorte?
Temos algum tipo especial de destino?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Como saber qual a sua fortuna, sorte?

Mapa Astrológico

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Como saber a sua fortuna?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A Fortuna


Preside a todos os acontecimentos, à vida dos homens e à dos povos, distribuindo os bens e os males segundo o seu capricho. Os poetas têm-na representada calva, cega, de pé, com asas nos dois pés, um sobre uma roda que gira, o outro no ar. Representam-na também com um sol e um crescente na cabeça, porque, ela também preside a tudo quanto se passa na terra. Algumas vezes porta um leme para exprimir o império do acaso. Ela é seguida pelo Poder e por Pluto, deus cego da riqueza, mas também da servidão e da pobreza. A deusa tinha um templo em Âncio. Muitas medalhas representam-na com atributos diversos e apropriados aos sobrenomes, complacente, vitoriosa. Em Egina havia uma estátua sua tendo nas mãos uma cornucópia; a seu lado estava Cupido com asas.
A Má Fortuna é representada sob a forma de uma mulher exposta em um navio sem mastro e sem leme, com as velas rasgadas pela violência dos ventos. Todos os esforços, todas as promessas, todas as preces do homem só aspiravam a conjurar as flechas da Fortuna; em qualquer condição, em qualquer circunstancia da vida, ele encontra a seu lado uma divindade, de quem faz um auxiliar.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A Fortuna



domingo, 8 de novembro de 2009


A chave


Jano


Ele teria construído uma cidade chamada de Janícula. As suas origens são obscuras, relatando seu nascimento em Cítia, ou filho de Apolo. O seu reinado seria no Lacio desde as idades primitivas. Teria acolhido Saturno, quando este foi expulso do céu. Por reconhecimento, este o dota de rara prudência que fazia com que visse sempre o passado e o futuro diante dos seus olhos, o que o faz ser representado com duas faces, voltadas em sentidos inversos. O reinado de Jano foi pacifico, era considerado o deus da paz. Segundo Ovídio, Jano teria rosto duplo porque exerce o seu poder tanto no céu, no mar e como na terra. Seria tão antigo como o mundo, tudo se abrindo ou fechando segundo a sua vontade. Sozinho, governa a vasta extensão do universo. Preside as portas do céu, as guarda de acordo com as Horas. Observa ao mesmo tempo o Oriente e o Ocidente. Representam-no com uma chave em uma das mãos, e na outra uma vara para mostrar que é o guardião das portas (januae) e que preside aos caminhos. Suas estatuas apontam muitas vezes com a mão direita o número trezentos e com a esquerda o numeral sessenta e cinco, para exprimir a medida do ano. Era invocado em primeiro lugar quando se fazia um sacrifício a qualquer outro deus. Havia em Roma muitos templos de Jano. Alem dos muros, havia doze altares dele, símbolo dos doze meses do ano. Nas suas medalhas via-se um navio ou uma proa em memória da chegada de Saturno à Itália.

domingo, 1 de novembro de 2009

A Tempestade


Os romanos deificaram a Tempestade, que pode ser considerada como uma ninfa do ar. Marcelo fizera-lhe construir um pequeno templo em Roma, fora da Porta Capena.
Em alguns monumentos antigos, encontram-se sacrifícios à Tempestade. Representam-na com o rosto irritado, em uma atitude furibunda, e sentada em nuvens procelosas, entre as quais estão muitos ventos que sopram em direções opostas. Ela espalha a mancheias o granizo que quebra as árvores e destrói as colheitas. Sacrificavam-lhe um touro negro.