sábado, 10 de dezembro de 2011

Programa de Rádio


Atualizo os leitores com o endereço do site e os programas gravados.


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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sagitário - Viver pela Liberdade II


Quiron e Pallas



Todavia essa leitura sobre a importância da figura materna e do próprio principio feminino, cria a hipervalorização dos componentes masculinos, desaguando em algum acontecimento externo que produzirá um choque na sua realidade e o forçará a rever a correta valorização e harmonização de sua psiquê.
Quando analisamos o mito de Quíron, surge a sua origem metade homem e metade cavalo, fruto da manobra de seu pai em transformar-se em cavalo porque foi surpreendido pela esposa Réia em ato amoroso com a sobrinha. O resultado desta união nasce Quíron, que viverá em uma gruta no monte Pélion. Ele será ferido no joelho ou coxa por uma flecha envenenada disparada por Hércules.
 Quíron e Aquiles


Esse ferimento não cura e ele viverá com esse sofrimento a princípio eternamente já que é imortal. A questão do ferimento ter sido na parte animal de seu corpo, sugere a excessiva preocupação com ideais e a justiça a despeito do aspecto emocional e sentimental. Na tentativa de suprir essa lacuna emocional, ele acabará tendo conjunto de atividades ligadas a diversão, sua própria e dos outros, sinalizando aquela característica sagitariana conhecida do exagero, ou além do necessário.


 Interessante que esse estado também é aquela condição que os sagitarianos possuem, de como Quíron, expressar a sua sensibilidade artística, bem como o otimismo ilusório e fanatismo ( que permitiram as descobertas do Novo Mundo), ideais e causa nobres, reunidos em uma só aventura, dando vasão aos aspectos animais e humanos ou seja a natureza na busca de ser uno novamente. Deixando de viver a batalha (de onde se percebe a agitação constante do sagitariano)  com os aspectos projetivos femininos aos quais se opõem e também não precisará exilar-se no mundo dos ideais, portanto fora da realidade.

Sagitário Viver pela Liberdade



Para entender o mito sagitariano, partiremos da iniciativa de Réia em substitui-lo por uma pedra para que fosse devorado pelo pai. Natural que o sagitariano tenha certa submissão a figura feminina. Ele terá na figura do pai o centro do seu idealismo e como tal inatingível. Isso redundará na necessidade de ser muito masculino, seguido da decepção de não alcançar a expectativa. Precisará se ligar com o psiquismo feminino, para estabelecer o equilíbrio necessário para se desenvolver. É interessante observar na mitologia, que Zeus (Júpiter) permanece ligado a Hera, apesar das inúmeras aventuras extra-conjugais e ela por sua vez passava a odiar profundamente o fruto do amor de seu esposo com deusas e mortais.


O primeiro fruto do casamento

entre Zeus e Hera será Ares (Marte),



o deus da iniciativa, vontade, impulso e guerra. Será através do casamento que ele se vinculará com o feminino, mesmo que ele tente escapar desse vínculo indissolúvel, através das incontáveis amantes, enquanto Hera respondia com brigas, punições e vinganças. No entanto ela o aceitará após cada situação desafiadora, até mesmo para poder voltar a puni-lo. O comportamento sagitariano  de procurar liberdade a todo o custo pode contribuir para ele desenvolver a atitude de separar-se mesmo que procure o casamento para se fundir ao feminino. O sagitariano procura esse tipo de relação para poder ficar vivo ou livre.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sagitário - Quiron



Nasce Quiron, filho de Saturno (Cronos) e a sobrinha oceânida Fílira. Como Réia teria surpreendido o esposo no momento da união com a sobrinha, ele se transforma em cavalo e leva a sobrinha consigo. Fílira da a luz ao centauro e pediu aos deuses que a metamorfoseassem, sendo mudada em tília ( árvore). O que faz com que se creia que ela criou o papel e como fazer o papiro.
Papiro Rhind (parte)



Quiron irá crescer nas montanhas e florestas, caçando com Diana (Ártemis), adquiriu o conhecimento da Botânica e da Astronomia. Aprendeu sobre as qualidades das plantas medicinais e ensinou a Medicina e a Cirurgia aos heróis. Na sua gruta no Monte Pélion, na Tessália, Quíron formou a escola de toda a Grécia heróica. Dentre os seus discípulos Esculápio, Nestor, Anfiarau, Peleu, Telâmon, Meléagro, Teseu, Hipólito, Ulisses, Diomedes, Castor e Pólux, Jason, Fênix e outros, como Aquiles e Hércules.



O seu talento pela Música era tamanho que tocando a sua lira, curava as moléstias e o conhecimento dos corpos celestes desviando ou prevenindo as influências negativas.


A sua existência foi longa e robusta, tendo seus netos participado da expedição dos argonautas. Quando Hércules guerreou contra os centauros, atingiu Quíron com a flexa envenenada pelo sangue da hidra de Lerna, no joelho. Hércules apesar dos curativos aplicados no amigo, não pode salvá-lo e mesmo sendo imortal, o centauro sentia a dor do ferimento. Seria portanto uma imortalidade de dor.

Pediu que Zeus (Júpiter) terminasse com o seu sofrimento. Este lhe retira a imortalidade e a dor, ou o transforma em mortal sem dor, destinando-lhe o zoodíaco após a morte.

Outros contam que Hércules na tentativa de capturar o javali do monte Erimanto, como uma tarefa dos Doze Trabalhos de Hércules, atingiu Quíron no joelho ou coxa, com uma flecha envenenada. A sua imortalidade e o sofrimento que a dor causava  pediu pelo direito de morte a Zeus (Júpiter), que concedeu tirando a vida de Prometeu que foi entregue a Hades (Plutão) para ter o fígado devorado todos os dias por um abutre.