sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sagitário - Viver pela Liberdade II


Quiron e Pallas



Todavia essa leitura sobre a importância da figura materna e do próprio principio feminino, cria a hipervalorização dos componentes masculinos, desaguando em algum acontecimento externo que produzirá um choque na sua realidade e o forçará a rever a correta valorização e harmonização de sua psiquê.
Quando analisamos o mito de Quíron, surge a sua origem metade homem e metade cavalo, fruto da manobra de seu pai em transformar-se em cavalo porque foi surpreendido pela esposa Réia em ato amoroso com a sobrinha. O resultado desta união nasce Quíron, que viverá em uma gruta no monte Pélion. Ele será ferido no joelho ou coxa por uma flecha envenenada disparada por Hércules.
 Quíron e Aquiles


Esse ferimento não cura e ele viverá com esse sofrimento a princípio eternamente já que é imortal. A questão do ferimento ter sido na parte animal de seu corpo, sugere a excessiva preocupação com ideais e a justiça a despeito do aspecto emocional e sentimental. Na tentativa de suprir essa lacuna emocional, ele acabará tendo conjunto de atividades ligadas a diversão, sua própria e dos outros, sinalizando aquela característica sagitariana conhecida do exagero, ou além do necessário.


 Interessante que esse estado também é aquela condição que os sagitarianos possuem, de como Quíron, expressar a sua sensibilidade artística, bem como o otimismo ilusório e fanatismo ( que permitiram as descobertas do Novo Mundo), ideais e causa nobres, reunidos em uma só aventura, dando vasão aos aspectos animais e humanos ou seja a natureza na busca de ser uno novamente. Deixando de viver a batalha (de onde se percebe a agitação constante do sagitariano)  com os aspectos projetivos femininos aos quais se opõem e também não precisará exilar-se no mundo dos ideais, portanto fora da realidade.