terça-feira, 9 de agosto de 2011

Deméter - o mito de Virgem I





foto Eleusis



...pouco satisfeita com a resposta, põe-se ela mesma à procura de sua filha. Ela teria subido em um carro puxado por dragões alados e que erguia na mão uma tocha iluminada com o fogo do Etna; para outros ela teria ido a pé, de um lado para outro, de país em país. Depois de ter corrido durante  todo o dia, acendia o facho e continuava sua corrida à noite. Parou primeiro em Elêusis. Nos campos vizinhos dessa cidade, via-se uma pedra, sobre a qual a deusa se tinha assentado, acabrunhada de dor, e que se chamava pedra triste. Mostrava-se também um poço, em cuja borda ela repousara. Em Atenas foi acolhida por Céleo, e reconhecida à sua hospitalidade ensinou, a seu filho Triptólemo a arte da agricultura. Além disso, deu-lhe um carro puxado por dois dragões, enviou-o pelo mundo para restabelecer a lavoura, e para isso deu-lhe uma provisão de trigo. Depois foi recebida Hipótoo e sua mulher Meganira, recusou o vinho que eles ofereceram, por não convir à sua tristeza e a seu luto. Passando à Lícia, transformou os camponeses em rãs por terem turvado a água de uma fonte onde ela queria saciar a sede. Fato idêntico é atribuído por certos poetas à deusa Latona. Após percorrer o mundo  sem nada saber a respeito da filha, voltou a Sicília, onde a nínfa Aretusa a informou de que Prosérpina era mulher de Plutão e rainha dos Infernos. Todos os anos na Sícília em comemoração da partida de Ceres para as suas longas viagens, os vizinhos do Étna, corriam durante a noite, com fachos iluminados, soltando grandes gritos. Na Grécia, as Demétrias, Cereais (ou festas de Ceres) eram numerosas.