quinta-feira, 22 de março de 2012

Sumérios

quarta-feira, 21 de março de 2012

Peixes - Indo além das ilusões



O pisciano costuma ter o nascimento difícil, como se não quisesse nascer ou com alguma doença grave. Inicia-se o périplo do sofrimento. O que compõe o sofrimento? Quem sofre e quem faz sofrer, bem como o sofrimento. O tema do padrão vítima-redentor é recorrente na vida dos piscianos, mesmo que seja porque sua mãe foi percebida na infância como uma eterna sofredora, mártir da família, eternamente preocupada com tudo, o pisciano absorveu  essas atitudes, tal sua ligação com a figura materna. O padrão completo é sempre estar envolvido em jogos de vítima-salvador, quer o pisciano esteja atualizando este ou aquele pólo da relação em cada momento de sua vida. Essas pessoas sofrem demasiadamente na vida. Se a identificação com o pólo redentor, escolhem como companheiros de relação (para quaisquer fins) indivíduos frustrados pela vida, feridos pelas circunstâncias, doentes crônicos e de uma ou outra forma incapazes de se socorrer, pessoas que estejam à espera de redenção, mas de quem as mantenha, na verdade, na posição de vítima.



 Sendo o pólo de mártir, estarão em busca de quem as faça de modo físico, emocional ou espiritual, única forma de atualizar o padrão duplo vítima-redentor. De qualquer forma, o pisciano escolhe inconscientemente o pólo que a mãe melhor o ensinou, afinal a manipulação é outra característica dessas situações. O   cenário propicia o estímulo natural para que o pisciano possa se expressar legitimamente a sua empatia, bem como entregar-se a licenciosidade e libertinagem ou ao uso abusivo de chás,

fumos, bebidas e outros ampliadores de consciência. Essa questão de experimentar a ruptura com a realidade e proporcionar-se contatos religiosos puros o colocará em confronto entre a realidade e o sonho. Faz pensar o fato de Baco punir os opositores ao seu culto com o desmembramento quando o pisciano busca com o estado alterado de consciência religar-se ou sentir-se uno novamente.Lembremos que o culto de Kali,




previa o envolvimento com danças, bebedeira e orgias sexuais, davam-se também com o desmembramento de animais, dos quais se bebia o sangue e comia a carne como se fossem do deus.  É reincidente na vida do pisciano encontrar um aspecto que esconde uma fera sedenta de sangue e destruição daqueles que não o compreendem. O dilema que advém é viver efetivamente a espiritualidade ou entregar-se a rituais orgiásticos destrutivos? O que está presente na psique profunda do pisciano, só tem como caminho o refúgio na intelectualidade compulsiva. No entanto poderá negar sua emocionalidade e facilidade empática por não saber como lidar de maneira adequada com tais impulsos aparentemente contraditórios, que então se tornam mais autônomos ainda e ameaçam a qualquer momento irromper e lavar a consciência egóica. Mas a redenção das paixões selvagens é a tarefa do filho, o Redentor e as paixões são elas mesmas a Mãe. Para o pisciano, tanto o horror que ele vive interiormente quanto a aspiração por uma vida junto ao deus derivam do mesmo inconsciente coletivo.

 De onde vem a sua incrível sensibilidade artística




pintura
Rideau, Cruchon et Compotier, por Paul Cézanne U$ 60.500.000

 e empática ao estado emocional de outrem. Por isso a necessidade de resolver o equilíbrio entre os seus fortes sentimentos pessoais e a necessidade de participar ativamente dos sentimentos do grupo ou do coletivo. Se o corpo sufoca o espírito ao se sobrepor-se, o espírito desmembrará o corpo que se opõe.

Peixes - Dionísio

Titãs


O origem de Dionísio requer um conhecimento específico. Conta-se que ele é filho de Zeus (Júpiter) e Perséfone ou Prosérpina e que seria o filho preferido. Então Dionísio foi raptado, cozido e comido pelos titãs, sob mando de Hera. Ao saber disso o pai fulminou os algozes e entregou a criança a Sêmele que engoliu a criança e a partir deste ponto segue a história como abaixo.




Dionísio e Eros



Dionísio para os gregos e Baco para os romanos, tinha como pais, Júpiter e Sêmele, princesa tebana, filha de Cadmo. Com o objetivo de eliminar Sêmele e seu filho, a deusa Juno, fazendo-se passar por ama daquela, sugeriu que ela pedisse a Júpiter que aparecesse em toda sua plenitude. Apesar da resistência de Júpiter, esse atendeu o pedido da amada. Isso fez com que tudo queimasse. No entanto, Júpiter retirou o menino com a ajuda de Vulcano e deu a criança a Mácris, filha de Aristéia que entregou a criança a Júpiter que a colocou em sua coxa até o nascimento.






Segundo outros: que as ninfas haviam retirado Dionísio das cinzas encarregando-se de educá-lo. Ele se criou longe do Olimpo e dos olhos malévolos de Juno, nos campos de Nisa, cidade da Arábia-Feliz, ou das Índias.

 Durante a primeira infância Júpiter ordenou que Ino fosse auxiliada pelas Híades, as Horas e as Ninfas, até que chegasse a hora de ser confiado as Musas e Sileno. Quando cresceu, portando tirsos e tambores, conquistou as Índias com um grupo de homens e mulheres.

No Egito, ensinou a Agricultura, a arte de extrair o mel, plantou a vinha e foi adorado como deus do vinho.

Aqueles que se opunham ao estabelecimento do seu culto ele cortava em postas ou transformava em morcego. Ele triunfou sobre todos os inimigos e de todos os perigos. Juno o perseguia implacavelmente. Fê-lo enlouquecer fazendo com que saísse pelo mundo sem rumo.

 Chegou ao Egito e foi acolhido por Proteu, rei do Egito. Foi a Frígia, onde foi iniciado nos mistérios de Cibele. Transformou-se em leão para lutar na Guerra dos Gigantes. Foi a Ilha de Naxos, onde desposou Ariadne, que fora abandonada por Teseu, dando-lhe uma coroa de ouro, obra prima de Vulcano.

 Dionísio teria criado a primeira escola de música e em sua honra foram feitas representações teatrais. Teve como perceptor o marido de sua ama-de-leite, Sileno, que apesar de ser representado como ébrio, quando não estava, ensinava o seu discípulo sobre Filosofia. Nos cortejos via-se Baco a frente, seguido de Sileno e as bacantes, ninfas, sátiros, pastores, pastoras e Pã.

Todos portavam tirsos ornados de folhagens, troncos de videira, coroa de hera, taças e cachos de uva. As bacantes ou mênades inicialmente eram as ninfas ou as mulheres que Baco tinha levado consigo para a conquista da Índia. Mais tarde esta designação ficou a cargo daquelas que celebravam as orgias ou festas de Baco.







Este é representado com cornos, símbolo de força e poder, coroado com ramos de videira, hera ou figueira, com a aparência jovem e festiva. Na mão segura um cacho de uvas ou um chifre em forma de taça. Com a outra mão segura um tirso cercado de folhagens e de fitas. Possui olhos negros e cabelos longos dourados. Não possui barba, portanto sempre moço, assim como Apolo. Cobre-lhe o corpo um manto púrpura. Sentado em um tonel, ou no carro puxado por tigres ou panteras, centauros que tocam lira ou flauta.

Pode também ser representado com cabeça de touro; nas medalhas, pintam-lhe de pé, barbado, com túnica triunfal que desce até os pés. Imolavam-lhe a pega, o bode, a lebre, a fênix, a pantera e entre as plantas, a vinha, a hera, o carvalho e o pinheiro. Na Arcádia tinha um templo, onde as donzelas eram cruelmente flageladas. As vezes é chamado de Liber (Livre), porque o deus do vinho liberta o espírito de qualquer cuidado, e em outras de Evã, porque as suas sacerdotisas, durante os festejos, corriam de todos os lados gritando: Evoé, Baco, termo derivado de uma palavra grega que significa gritar, alusão aos gritos das bacantes e dos grandes bebedores. Tem ainda outros sobrenomes provenientes do seu pais de origem ou dos efeitos da embriagues; Niseu de Nisa; Lieu, que afugenta a mágoa, Bromio, barulhento, etc. Originalmente os festejos eram realizados por mulheres, nos bosques, nas montanhas, entre os rochedos. Em Atenas, as festas celebravam-se oficialmente com mais pompa do que em todo território da Grécia.

Presididas pelo primeiro arconte, com procissões em que se conduziam tirsos, vasos cheios de vinho, coroas de pâmpano e os mais importantes atributos de Baco. As canéforas, eram moças que levavam na cabeça, cestas douradas, cheias de frutos, de onde escapavam serpentes domesticadas que aterrorizavam os espectadores.

Participavam também, homens disfarçados em Sileno, Pã e sátiros, fazendo mil gestos bizarros, simulando a loucura da embriaguez. Distinguiam-se as Grandes e as Pequenas Dionisíacas: aquelas se celebravam em fevereiro, estas no outono. Por ocasião dessas festas, não só se instituíram corridas, lutas, divertimentos, como também concursos de poesia e de representações dramáticas.

 Em Roma se celebravam em honra de Baco ou Líber as festas chamadas Liberais. Nestas solenidades muito licenciosas, as damas romanas não coravam de receber propostas indecentes e de coroar as menos honestas representações do deus. No ano 558 da fundação da cidade, o senado promulgou um decreto para remediar esse abuso, remédio ineficaz, porém, visto que os costumes eram mais fortes que as leis.

 As libações para Baco e Mercúrio eram de vinho e água, diferentemente aos outros deuses que eram vinho puro. Só muito tarde o culto de Baco ou Dionísio foi introduzido na religião grega; pelo menos é muito posterior ao dos grandes deuses propriamente ditos; teria sido levado à Grécia da Alta Ásia ou talvez do Egito. De Ariadne teve filhos como Cerano, Toante, Enópion, Taurópolis e outros.

Peixes - Netuno



Filho de Saturno e de Réia, irmão de Júpiter e de Plutão, também era chamado Poseidon. Foi um daqueles deuses que Réia escondeu de Saturno para não ser devorado pelo pai. Fazendo-o acreditar ter dado à luz a um potro que lhe deu para devorar. Com os irmãos partilhou o Universo, cabendo-lhe o mar, as ilhas e todas as ribeiras.   continue lendo

Peixes - Tétis

Tétis, filha do

Céu e da

Terra, casou-se com o

Oceano,



 seu irmão, e foi mãe de tres mil ninfas chamadas oceânidas. Teria ainda como filhos , não somente os rios e as fontes, mas também Proteu, Etra, mãe de Atlas, Persa, mãe de Circeu, etc. 

Júpiter tendo sido amarrado pelos outros deuses, Tétis o colocou em liberdade, com auxílio do gigante Egéon. Chamava-se Tétis, que significa ama, nutriz, sem dúvida porque é a deusa da água, matéria-prima presente em todos os corpos. O seu carro é formado por uma maravilhosa concha de brancura de marfim nacarado.



Ao percorrer o seu  império, o seu carro é puxado por cavalos-marinhos mais brancos do que a neve, parecendo voar pela superfície das águas. Ao redor dela, os delfins, brincando, saltam no mar. Tétis é acompanhada por tritões, que tocam trombeta com as suas conchas recurvas, e pelas Oceânidas coroadas de flores, cuja cabeleira esvoaça pelas espáduas, ao capricho dos ventos.

A Tétis, deusa do mar, esposa do Oceano, não deve ser confundida com Tétis, filha de Nereu e mãe de Aquiles.

terça-feira, 20 de março de 2012

Aquário - Ganimedes




Ganimedes substituiu Hebe nas suas funções, era filho de Tros, rei da Dardânia, que desde o seu reinado tomou o nome de Tróia. Essa jovem príncipe era de tão maravilhosa beleza, que Júpiter (Zeus), quis faze-lo seu copeiro. Em um dia de caça em que  Ganimedes caçava no Monte Ida, na Frígia, o deus se metamorfoseou em águia,  e arrebatou-o ao Olimpo. Esta fábula estaria fundada no fato histórico em que Tros enviou à Lídia seu filho Ganimedes, para oferecer um sacrifício a Júpiter que foi raptado e retido por Tântalo, rei desse país. Provocando longa guerra, que terminou com a primeira ruína de Tróia.

Aquário - Prometeu



O culto do fogo, entre todos os povos da antiguidade, seguiu imediatamente ao que se tributou ao Sol e a Júpiter, isto é, ao astro cujos raios benéficos aquecem e iluminam o mundo, e ao raio que rasga a nuvem, açoita a Terra, consome a natureza viva e espalha ao longe a consternação e o terror. Evidentemente, os primeiros homens, cujos olhares se dirigiam com medo e admiração para os fogos celestes, não tardaram também em reparar com espanto nos fogos da Terra. continue lendo

Aquário - O Senhor da Luz

O Aquariano experimentará o aspecto de conflito entre Zeus e Cronos ou o quanto de liberdade deve ser proporcionada, bem como o gosto pela estética. O ser humano experimenta ciclicamente a tentativa da consciência de ampliar-se e ao mesmo tempo a necessidade de limitar-se para manter a integridade. Como resultado experimenta a frustração das duas situações.

Há no aquariano a necessidade de compartilhar, como se fosse intrínseco a sua existência esclarecer publicamente ou divulgar algo. No entanto precisará confrontar se isso é uma expressão ética.

Se não for, irá se auto-recriminar, gerando uma cadeia interminável.

Como Prometeu que foi condenado a ser bicado em seu fígado durante o dia e ao anoitecer  regenerar-se, para voltar a ser dilacerado no dia seguinte, o aquariano ficará incapacitado de acionar a sua vontade a ponto de colocar em pratica os seus projetos, mesmo tendo essa criatividade conceitual, altruísmo inato e tantos planos. Estamos diante das questões onde o consciente auxilia o inconsciente a se desenvolver pois do que vale o conceito sem a prática? São esses elementos de uma corrente que se completam entre criador e criatura. Como sanear as necessidades pessoais e as do grupo sem que haja um profundo questionamento de quando esta ou não sendo egoísta e do que deve ou precisa fazer?









A criança de aquário vivenciará na família o pai que vive na sua própria mente, entregue a interesses incomuns em questões

políticas,

religiosas ou

filosóficas. Portanto essa criança será compelida a crescer para obter a provação paterna, pois ela sente como se houvesse uma diferença entre ela e os outros, fazendo com que ela desenvolva uma sensação de não se sentir parte ou a busca por algum lugar onde ela possa se sentir membro. Normalmente isso é acompanhado de isolamento e dificuldade em lidar com as emoções. Isso alimentará a necessidade de procurar os grupos

 em que possa interagir, ser parte, e também continuar a expansão da criatividade conceitual em que sente um prazer pessoal  questionando a realidade. Com tal ambiente impessoal, a privilégio das idéias, do intelecto e das palavras e nenhuma reação emocional ocasionará no futuro a dificuldade nos relacionamentos íntimos com o sexo oposto. Isso provoca na mulher a dificuldade em conviver com a própria feminilidade e se homem em aceitar o que vem de uma mulher. Com a prevalência do masculino e a redução do poder feminino, portanto a perda do aspecto emocional, instintivo é a consequência natural.  Isso pode ser notado pelo aquariano pelo gosto em preferir as questões masculinas, idéiais e presença.

No mito, Prometeu se envolve somente com Palas Atena, deusa pouco amiga de Hera, virgem e nascendo da cabeça do pai, totalmente armada.